
Catarina Gomes é autora de quatro livros de não-ficção e do romance «Terrinhas» (Gradiva, 2022), ao qual foi atribuído o Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís.
«Coisas de Loucos» (Edições Tinta da China, 2020) tem como fio condutor uma caixa de objectos pessoais de antigos doentes deixada no hospital psiquiátrico Miguel Bombarda. Em «Furriel não é nome de pai» (Edições Tinta da China, 2018) quebrou um tabu, contando a história dos filhos que os militares tiveram com mulheres africanas e que deixaram para trás. Em «Pai, tiveste medo?» (Matéria-Prima Edições, 2014) aborda a forma como a experiência da Guerra Colonial chegou à geração de filhos de ex-combatentes. As três obras foram incluídas no Plano Nacional de Leitura. Tem contos publicados na revista Granta (Sono/Sonho, 2021) e no livro «Contágios» (editora Visgarolho, 2022). No seu último livro, «Um dedo borrado de tinta» (2024), editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, conta a história de pessoas que nunca puderam aprender a ler.
Jornalista do Público durante quase 20 anos, as suas reportagens receberam alguns dos prémios mais importantes na área, como o Prémio Gazeta (multimédia). Foi duas vezes finalista do Prémio de Jornalismo Gabriel García Márquez e recebeu o Prémio Internacional de Jornalismo Rei de Espanha.
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